No seu Discurso sobre o Estado da União, o presidente Biden marcou um momento histórico para o setor da cannabis. Em um discurso inflamado, que marcou o início de sua campanha de reeleição, Biden não apenas mencionou sua ordem para revisar a reclassificação da maconha, mas também os perdões em massa que emitiu para milhares de pessoas com condenações por posse.
Para a comunidade da cannabis, o Discurso sobre o Estado da União representa uma mudança monumental na política federal e muitos estão comemorando.
“Reclassificar a cannabis tem o potencial de transformar significativamente o cenário para todos os operadores legais, consumidores e pacientes em todo o país”, disse Matt Hawkins, fundador e sócio-gerente da empresa de investimentos em cannabis Entourage Effect Capital. “Por um lado, isso removerá o ônus fiscal do 280E, que atualmente impede que empresas em muitos estados deduzam despesas comerciais necessárias em suas declarações de impostos federais, impedindo muitos operadores de alcançar seu pleno potencial de crescimento.”
Matt Darin, CEO da principal empresa de cannabis Curaleaf, ecoou o sentimento de Hawkins de que a reclassificação removeria o ônus fiscal punitivo atualmente imposto às empresas de cannabis.
“A reclassificação contribuiria para uma maior desestigmatização da planta e, ao remover o ônus do 280-E, permitiria que as empresas se concentrassem ainda mais no crescimento e na criação de empregos”, disse ele. “Para a Curaleaf, a remoção do 280-E poderia significar economia de mais de $150 milhões em contribuições fiscais excessivas. Ao reduzir a carga tributária, as empresas de cannabis de todos os tamanhos estarão em melhor posição para prosperar e o verdadeiro potencial desta indústria será realizado.”
A reclassificação também traria outros benefícios positivos para a indústria, principalmente melhores padrões de teste, observou Milan Patel, CEO e co-fundador da PathogenDX, provedora de tecnologia de teste de patógenos baseada em DNA e soluções para as indústrias de cannabis, botânicos, alimentos e agrícolas.
Fonte: Forbes