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Justiça autoriza paciente a cultivar maconha para tratar depressão

Um rapaz de 21 anos, diagnosticado com depressão, ganhou uma autorização liminar da Justiça para fazer o autocultivo de maconha

Após a autorização da associação APEPI (RJ) e outros habeas corpus liberados ao redor do Brasil na última semana, a comunidade ativista conquistou mais uma vitória. De acordo com a Folha de São Paulo, a 15ª Vara Federal autorizou um habeas corpus liminar de autocultivo para um paciente de maconha medicinal.

O estudante Arthur, 21 anos, de Brasília, conseguiu a autorização para tratar sua depressão diagnosticada. Quando criança, o rapaz sofreu com algumas condições, como cálculos renais, e síndrome do intestino irritável. Os momentos difíceis de sua infância causaram uma depressão que o fez desacreditar da própria vida. Por isso, Arthur viveu parte de sua vida rodeado de atitudes destrutivas.

Foi quando ele descobriu a cannabis como um tratamento alternativo para a depressão. Em poucos meses, o rapaz conseguiu recuperar 10 quilos que perdeu por conta da condição. Ele voltou a estudar e falou sobre o tratamento com felicidade. Atualmente, o jovem inala maconha e usa um óleo de canabidiol, produzido pela associação paraíbana ABRACE.

O conceito sobre saúde deve também abranger o completo bem-estar físico, mental e social do homem. A Justiça começou a ter um olhar mais holístico da saúde. Ela está incorporando as demandas dos pacientes para o uso medicinal da Cannabis. É uma mudança muito importante”, revelou Rodrigo Mesquita, dos advogados ajudou na conquista do habeas corpus.

Tudo aconteceu há dois anos, quando ele começou a fazer terapia com uma psiquiatra que é a favor do uso medicinal de maconha. Então, ela aconselhou o garoto a fazer o tratamento com o acompanhamento de um neurologista.

Pacientes com dor crônica, epilepsia, autismo, que não podem arcar com os elevados preços dos produtos importados, já estão cultivando Cannabis. Agora, temos paciente com ansiedade e depressão fazendo o mesmo”,  revelou outro o advogado do caso, Gabriel Dutra Pietricovsky. Ainda é uma liminar, mas os advogados acreditam que a decisão não vai ser retirada.

Recentemente, no Ceará, outro caso conquistou o habeas corpus para uma uma mulher de 29 anos tratar sua ansiedade e depressão. Como não conseguia pagar pelos óleo de CBD, ela entrou na justiça e conseguiu a autorização. 

É incrível ver que tudo isso está acontecendo durante uma pandemia mundial e com um governo não muito preparado. Por isso, vamos continuar na luta por todos os pacientes medicinais e pela legalização da maconha.

Fontes: Folha de SP e O Povo